quarta-feira, 2 de março de 2011

Aconteceu comigo hoje - burrices que vemos por aí todo dia:
No novíssimo prédio da Biblioteca Nacional, local onde se presume que haja saber e inteligência, os botões dos elevadores geraram esta bizarra situação. Eles têm um design até legal, retângulos com mais ou menos quatro centímetros de largura. O suficiente para ser dividido em áreas, mas sem uma marcação. Em uma destas áreas, por exemplo o lado direito, fica o "led" que indica que foi acionado, e somente neste local o botão é sensível ao toque. Na área oposta fica a inscrição em braile do número correspondente. Só que nesta área (braile) o botão não é sensível ao toque, nem no meio! Só no canto onde fica a luzinha. Pergunto como o deficiente visual vai saber que o toque dele, que já é a sua leitura, não está acionando o elevador? Fiquei imaginando o cego lá esperando ouvir o som da porta fechando, e nada...
Mas quem enxerga normalmente também fica doido. Entrei em um elevador para descer, e o botão do térreo estava quebrado. Na verdade nem estava lá, e no lugar dele botaram um durex pra gente não enfiar o dedo no buraco. Conclusão: as pessoas terminam por forçar o botão e quebrá-lo sem querer, pois não conhecem seus caprichos. Como o elevador não podia receber comando para descer, saí e chamei o do lado. Entrei olhando diretamente para os botões, como todo mundo faz, e vi que estavam todos inteiros, no lugar direitinho, numa altura próxima da cintura. Apertei o botão após descobrir como ele funcionava, e enquanto o elevador descia, meu olhar foi subindo pela parede. Quando chegou na altura dos meus olhos, li o singelo aviso impresso em papel branco, colado: "Sr. Usuário. Por favor, para acionar o elevador, toque suavemente a parte lisa do botão". Depois fazemos piadas de portugûes...